terça-feira, 22 de março de 2011

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"... E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. [...] Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores."

O Menestrel - William Shakespeare

quinta-feira, 17 de março de 2011





"Deixe saudade e nada mais

Por que é que os corações não são iguais?

Diga que um dia vai voltar

Pra que eu passe minha vida inteira me enganando..."



Roupa nova - Os corações não são iguais


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quarta-feira, 16 de março de 2011

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"Amar é ter um pássaro pousado no dedo. 

Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, 

a qualquer momento, ele pode voar."


Rubem Alves



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segunda-feira, 14 de março de 2011

É só mais um desabafo...

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Sabe, hoje eu resolvi, depois de muito tempo, assistir TV com meus pais. E começamos assistir o Programa do Gugu, bem na hora que estava passando o quadro "De volta pro meu aconchego".
Uma família formada por: pai, mãe e 9 filhos era a que participava do programa.
Gente, vocês não tem noção do que aquela família passou... Fome, frio, enchente... Dormiam 9 pessoas na sala, nos poucos colchões que eles tinham, e os 2 filhos mais velhos dormiam na LAJE! Pois é, eles passavam frio, calor, tomavam chuva na cara... Era simplesmente um cobertor no chão e um pra se cobrir... O que fechava o "quarto"? Telhas, gente. Telhas brasilit. Eu fiquei pensando... Até meus cachorros tem casinha e um monte de cobertinha... E eles naquela situação.
E sabem o que eles comiam? Longa história: Quando o pai conseguia um dinheirinho, comprava o tanto de comida que dava e a prioridade eram os filhos menores. Um dia, o filho de 13 anos, Matheus (nunca vou esquecer esse nome), estava voltando pra casa e encontrou uma galinha na rua. Não achando o dono, levou-a para casa e colhia os ovos para que somente isso fosse o alimento da família. ONZE PESSOAS. E como sempre, a prioridade eram os filhos menores. Aí, umas meninas do mercado (se não me falha a memória) se sensibilizaram com a história desse menino, fizeram uma "vaquinha" e compraram mais algumas galinhas pra ele. Isso passou a ser, "oficialmente" o alimento deles. 
Gente, eles passavam fome. Eu entrei em desespero vendo tudo isso. Chorei muuuito. Senti vergonha de mim! Sabem por quê? Porque às vezes eu reclamo quando a mistura no almoço é só legumes, quando não tem nada pra beber, reclamo da minha cama, reclamo do colchão, reclamo da minha casa, reclamo do meu cabelo, reclamo da minha roupa... RECLAMO!
E depois que eu vi essa história, 11 pessoas passando fome, frio, calor, enfrentando enchente, vivendo de doação de roupa, sapato, às vezes dependendo de ajuda (quando aparecia uma "boa alma") pra comer...
Me senti a pessoa mais ingrata do mundo!
E a única coisa que eles queriam era voltar lá pra Sergipe, a terra natal deles. Podia ser de qualquer jeito, mas eles só queria voltar.
E o que mais me impressionou foi ver que A TODO MOMENTO os pais agradeciam a Deus por aquilo.
Eu fiquei pensando: "Meu, como que uma pessoa que vive nessas condições fica agradecendo? COMO?".
E era aí que eu me envergonhava mais ainda. Eles estão vivos, tem saúde... E eu que tenho muito mais do que isso, não agradeço por quê? 
Sabem, foi uma lição pra mim... Que doeu. E tá doendo ainda.


Eu desabafei isso aqui, porque precisava compartilhar. 
E mais pra frente, quando eu ler isso, quero ver que eu mudei esse meu jeito... Que eu sou uma pessoa que sabe agradecer a Deus pelas simples coisas da vida... Porque é assim que tem que ser.
E se um dia eu passar por algum "grande" problema, por alguma circunstância que em faça passar dificuldade financeira, fome... Eu quero fazer como os pais dessa família: agradecer a Deus.
Lembrei de um louvor, que toda vez que eu canto, eu penso se as palavras são sinceras e saem dentro de mim, ou se as palavras simplesmente SAEM e pronto: "Te louvarei não importam as circunstâncias, adorarei somente a Ti, Jesus".


Senhor, me ajude a mudar... Eu quero. Eu preciso. EU VOU!
E obrigada, meu Deus maravilhoso, por eu ter tudo que tenho. OBRIGADA, SENHOR!


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terça-feira, 1 de março de 2011

"..." [2]

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"Que saudades!
Como pode alguém sentir saudades do que nunca houve?
Como pode alguém sentir saudades do que nem viveu?
É como estou hoje,
Com saudades!
Morrendo de saudades dos sonhos que criei,
Chorando de saudades das horas que imaginei,
Das histórias que sonhei.
Hoje estou assim,
Querendo que o tempo vá para onde eu quero,
Para onde ele nunca esteve.
Mas a saudade é tanta que me paralisa,
É muita saudade
E nem aconteceu
E nada eu vivi.

Como se pode sentir saudades de uma época que não existiu?
De fantasias e de promessas que nunca se concretizaram?
Por que sentir saudades de um futuro inventado
quando há um presente imenso para se viver?
Mas não se manda no coração.
O coração é pretensioso e quase sempre faz o que quer,

A razão até tenta dominar,
Mas raramente consegue.
E por causa do coração a gente faz um monte de besteira
E fica esperando, esperando...
Esperando que tudo volte a ser como antigamente...
Ou pior,
Que tudo seja como criamos em nossos sonhos mais recorrentes."


Germana Facundo


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"..."

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"Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber.
Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar."

Caio Fernando Abreu



(Isso foi escrito pra mim. Especialmente pra mim, com certeza).






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